Esse é carioca da gema, Luiz Manoel da Silva Guimarães, conhecido no meio artístico como Luiz Guima, cantor, compositor, músico e produtor, nascido em 24 de Maio de 1958 na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro.
Quero retratar o ano de 2011, quando Luiz Guima, lançou o CD “Luiz Guima”, no qual contou com várias participações especiais, destacando-se Camila Costa na faixa “Circular” (c/ Camila Costa); o rapper Rashid em “Hora de acordar”; Bruno Maia na faixa “Dá uma vaga” (c/ G. China, Divino e Bruno Maia); Gê Paraíso em “De verdade”; Elymar Santos em “O moleque taí pela cidade”; Rodrigo Carioca em “Gogó de ouro”; Grupo Nossas Raízes em “Fogo no candeero” (c/ Edinho Queiroz); Sociedade do Samba na faixa “Dona de mim” (c/ Toninho Branco); Weber Werneck nas faixas “No gargarejo”, “O moleque taí pela cidade”, “Passarela da vida” e “Bonito demais” (c/ Aladim Teixeira); Rita Rios nas composições “Muito afim”, “Arrebentação” e “Aeroplano” (c/ Edinho Queiroz); Edinho Queiroz na músicas “Janaína” e “Quer eu dou”, parceria com Márcio Miranda e Edinho Queiroz.
Em 2017 lançou o segundo disco solo intitulado “Luiz Guima”, no qual interpretou suas composições inéditas “Batucaê”, “Qual é?!”, “No ato”, “Na noite da Lapa”, “Quer saber”, “Arrebentação”, “Esse desejo”, “Janaína”, “Navalha do destino”, “Outra identidade”, “Tarde cai”, “Virando a página” e “Pacífico guerreiro”. No disco contou com as participações especiais de Gilson Peranzzetta e Serginho Trombone estão na capa do CD, entre outros maravilhosos profissionais da música. Como Paulão Sete Cordas, Paulinho Criança, Zé Leal, Zé Gomes, Giló e outros grandes artistas músicos da nossa MPB.
Atualmente, Luiz Guima está vindo com composições novas, o cantor está preparando um EP com grandes músicos da MPB e, em breve estará nas plataformas digitais, Luiz Guima espera que seus fãs gostem do que virá por aí.
UM TOM POR UMA CANÇÃO? COMO INICIOU ESSA HISTÓRIA? DA MÚSICA E PRODUÇÃO. FOI EM QUE MOMENTO?
O Tom por uma canção seria o Sol maior; A minha história de música começou em Pedra de Guaratiba, era bem jovem ainda, bem criança com 8 anos de idade. Ficava cantando na beira da praia para os veranistas, na época da jovem guarda, de informação musical, ouvi muitas serestas, Pedra de Guaratiba era cercada das alvoradas que os músicos faziam, chorinho, samba, serestas, então cresci ouvindo esses gêneros musicais. A minha primeira produção musical, quando era muito jovem, morava no Jardim da Luz em Campo Grande, e ali com 3 amigos, costumavam ficar na garagem da casa, inventamos os instrumentos, nessa época curtimos Os Beatles pra caramba, tinha uma bateria, meu Pai era baterista, tinha uma bateria pequeninha, e ali entre nós, transitava um nenem, que vivia ali curtindo música, e ao mesmo tempo chorando pela casa. Eu jamais imaginaria que esse jovem se tornaria um dos mais produtores musicais do Brasil. Foi um momento muito interessante da minha vida, eu lembro disso com muita nitidez, a galera era, eu, Fábio Fróes, Fabinho que esta em Boston e o Théo que era o irmão do Fabinho. A criança que me refiro era o Marcelo Fróes, que era aquele garotinho que ficava ali com a gente curtindo aquelas músicas dos Beatles, a vida tem desses caminhos maravilhosos. Marcelo Fróes um dos maiores produtores do Brasil com certeza.
CONTE UM POUCO SOBRE A SUA CARREIRA E AONDE DESEJA CHEGAR? EM QUE PROJETO DA CULTURA ESTÁS REALIZANDO ATUALMENTE?
Essa questão de chegar, saber a onde vai chegar, na vida artística é muito flutuante. O nosso Brasil é extremamente rico, culturalmente, artisticamente, mas, eu, custumo dizer que em cada esquina do País, existe um baita de um artista, mas nem todos são agraciados pela grande sorte da grande mídia, da grande produção, isso tudo faz parte de um caminho sinuoso, mas eu desejo a sorte a todos eles, e a mim também, quem sabe, né. A gente é cercado de grandes sonhos e esperanças. Isso é muito interessante. No momento estou envolvido na produção de um EP poderíamos dizer, um single que esta se transformando em um belíssimo EP, e ela esta super recheada de músicos maravilhosos da MPB, tenho nela o Repolho, que tocou com o Gilberto Gil durante muitos anos, Moraes Moreira e atualmente com Baby Consuelo, ele é uma das referências a nível de percussão pelo Brasil e pelo mundo, é fantástico, grande figura. João Fera, o Bidu Monteiro do Paralama de Sucesso, o Bi Ribeiro, Tuninho Villas, Carlitos Gepê e Claudinho Menezes. É a soma até o momento, nessa produção musical.
QUAL A MAIOR DIFICULDADE NA SUA TRAJETÓRIA CULTURAL?
No Brasil é sempre uma coisa, ela dá margem a vários pontos de vista. O nosso país é inundado por grandes artistas de um modo geral, na indústria musical a grande mídia como já falei sempre seleciona o que tocar, por questões lógicas, de interesse no mercado. Nem sempre o mercado reflete o grande potencial artístico que existe no país. Um exemplo são as cidades do interior, onde com certeza tem artistas maravilhosos no campo da música. A grande pincelada da mídia, leva o artista uma visibilidade fantástica. Atualmente, a mudança do mercado mudou, é gritante com a chegada da internet, as plataformas digitais e outros tipos de informações. Então, o artista hoje pode ser produzido de casa para ser visto. Mas o barato é o contato direto com os fãs, o público presencial através de shows. E para o artista se sustentar, ele tem as mídias digitais e quando boa parte do público já conhece a sua música. Preciso ser mais ativo para o meu trabalho de produção nesse direcionamento. Mas, as coisas estão acontecendo e tá me deixando muito feliz. Quanto a questão da dificuldade, é o manuseio desta ferramenta, estar familiarizado com essa proposta, ela é muito imediatista, porque ela também é transformadora. E você tem o domínio dos canais das mídias sociais. Ter essa facilidade de veincular o seu trabalho. Coisa que eu não domino muito, sempre dependendo de segundos e terceiros, para que vençamos essas etapas.
Aí mais um time top no meu trabalho musical!
Bi Ribeiro, Eu/Luiz Guimma, Rapha Fera, #Claudio Menezes , #Robertinha Villas , #João Fera , #Aldo Rodrigues , Bidú Cordeiro ,, #Tuninho Villas. Gratidão total. Seguimos na positividade!
COMO VOCÊ ENXERGA SUA CARREIRA NUM FUTURO PRÓXIMO? QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS?
Enxergar uma carreira, onde tenho uma história na música brasileira há tempos. Aonde vamos chegar é o acaso, associado a sorte, ao trabalho, essas coisas vamos pleiteando, vai fazendo aí, e vamos vendo. Até onde vai ficar essa onda. Eu tenho mais preocupação em mostrar genuinamente, o que eu faço com meu trabalho musical. Aonde vai chegar é o acaso mesmo.
QUAL A ARTE QUE DESPERTOU ESTE TALENTO QUE SE DESTACOU NA SUA BRILHANTE ATUAÇÃO NOS PALCOS? QUAL A IMPORTÂNCIA DE UM EMPRESÁRIO E ESCRITÓRIO NA CARREIRA DE UM ARTISTA?
O que me despertou, foram os meus pais que me levaram aos encontros artísticos, como falei anteriormente na Pedra de Guaratiba, isso me despertou para a música com certeza. A importância de um empresário é sempre fundamental. Mas ao mesmo tempo é muito difícil, precisa se manter, e pra você manter esse tipo de trabalho, tem que pagar esse profissional, e nestes tempos se torna um pouco difícil para nós artistas.
QUAL O FATO OU PESSOA QUE TEVE MAIS INFLUÊNCIA NA SUA ATIVIDADE?
Foram os meus pais que se não fossem eles eu não teria conhecido a música tão cedo me envolvido com a música com certeza.
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