sexta-feira, 21 de abril de 2017

MUITO ALÉM DO QUINTAL












CAMPO GRANDE TEM CRESCIMENTO DE ESCOTEIROS

O Grupo de Escoteiro Atalaia de Campo Grande está cada dia mais forte,
neste ano teve mais de 45% de crescimento com atividades educativas que
fazem com que tenha mais procura. Uma das suas atividades do 59º Grupo
de Escoteiro Atalaia é reflorestar e o recolhimento de óleo de cozinha usado
para reciclagem. Informações: www.escoteirosatalaia.org


PROMESSA DE CRIVELLA É READEQUAÇÃO DO BRT MARIA TEREZA

Uma das promessas de Campanha é da readequação da estação
do BRT Maria Tereza frente ao Hiper Extra no centro de Campo Grande.
O Prefeito Marcelo Crivella disse recentemente que vai cumprir.
A derrubada da estação nunca inaugurada e que atrapalham o trânsito e
o comércio no inicio da Estrada do Monteiro.



FESTA DO CAQUI MOVIMENTA POLO GASTRONÔMICO DO RIO DA PRATA


A 4ª edição da "Festa do Caqui Rio da Prata" será a atração do calendário de turismo local, buscando revelar talentos da cultura e das artes, nos dias 29 de abril, sábado, de 9 h até17 horas, dia 30 de abril, domingo, de 9 h até 17 horas e dia, 1 de maio, feriado, segunda feira, de 9 h até 17 horas. Local: Espaço Farol da Prata, Estrada da Batalha, 202. Entrada 1 KG de alimento não perecível. 

ASSOCIAÇÃO SOMAR PARA DIMINUIR A SERVIÇO DO SOCIAL

É um projeto voltado para a assistência social aos necessitados, visando, especialmente, à população em situação de rua. Seja um Parceiro, Associado ou Voluntário.
Informações: gruposomarparadiminuir@gmail.com; ZAP 21 98370 3896; 
Visitem a página oficial www.facebook.com/associacaosomarparadiminuir; 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

FESTA DO CAQUI VAI MOVIMENTAR A CIDADE MARAVILHOSA JUNTO AO POLO GASTRONÔMICO, CULTURAL E TURÍSTICO DO RIO DA PRATA

A 4ª edição da "Festa do Caqui Rio da Prata" será a atração do calendário de eventos e do turismo local, buscando revelar talentos da cultura e das artes, nos dias 29 de abril, sábado, de 9 h até17 horas, dia 30 de abril, domingo, de 9 h até 17 horas e dia, 1 de maio, feriado, segunda feira, de 9 h até 17 horas.


Estaremos aguardando os amigos, clientes, simpatizantes e parceiros da boa alimentação saudável, que serão voltados para o fortalecimento da cadeia de orgânicos, cheio de atrações culturais, de educação ambiental e voltadas para o social. Neste ano, a FESTA DO CAQUI RIO DA PRATA, busca, por um estilo de vida mais saudável, preocupado com a sustentabilidade do planeta, que estão cada vez mais presentes a cada ano, e no dia-a-dia  dos consumidores, provocando crescimento consistente do consumo de produtos orgânicos, na cidade maravilhosa, ora, Rio da Prata, aonde se espera aproximadamente umas 5000 pessoas, nesses três dias de festividade.

O evento, já está virando um marco na cultura ambiental da cidade maravilhosa, é visto como o de maior potencial no segmento de alimentos sem agrotóxico, trazendo empregos, criando oportunidade única, que levam em sua composição das matérias-primas e atrações turísticas para a região.

Os Anfitriões, Idealizador, Escritor Graciano Caseiro, e a realizadora, Diretora Executiva da AGROPRATA,  Drª Rita de Cássia Caseiro, fundadores da Festa do Caqui Rio da Prata, que em 2017 tem na organização, a Caseirolé promoções e eventos, (Graciano caseiro), juntamente com a conceituada, Crewolada produções, (Diego Carreiro), tendo o apoio e as parcerias da Feira Orgânica do Rio da Prata,  Superintendência Regional AP 5.2, Vereador Professor Rogério Rocal, Abio, FURNAS, Parque Estadual da Pedra Branca, INEA, Defensores do Planeta, UP!Essência, Colégio Santos Maia, Guarda Nacional Ambiental, Tico Fotografo, Antigo Rio da Prata, Tico Fotografo, Instituto Panela de Barro, Fundação Cultural Palmares, Comunidade Remanescente Quilombola Dona Bilina Rio da Prata e Associação Somar para diminuir, que será agraciada com as doações de alimentos não perecíveis a serem arrecadados e doados pela Festa do Caqui  Rio da Prata.

Este ano a Festa do Caqui Rio da Prata tem como tema o "Desenvolvimento sustentável, cultural e sócio ambiental de Campo Grande". Como já é tradição, a festa trará diversos shows musicais com oportunidades para os talentos regionais, além de toda a diversidade da gastronomia e cultura local, Caminhada Ecológica com Guia credenciado do INEA, Diego Carreiro,  stands de vendas, exposição de frutas selecionadas, artesanato, além de roda de bate papo, Samba de Roda do Recôncavo Baiano com a artista Tainá e diversas outras atrações da cultura regional carioca.

A Festa do Caqui Rio da Prata trará um diferencial, além de alimentos não perecível doados à Associação Somar para diminuir de Campo Grande. Será um ano de parcerias que vem a somar a comunidade local, desde já a GNA - Guarda Nacional Ambiental vai estar dando apoio, ajudante e orientando as pessoas através do seu Grupamento Tático Ambiental, e a parceria dos Guarda Parques do Parque Estadual da Pedra Branca. Teremos no 1º dia da festividade, uma AÇÃO SOCIAL DA AGROPRATA, de 9 até 12 horas com Aferição de Pressão, medição de glicose e orientação de enfermagem, esta é uma parceria do Colégio Santos Maia, sob a Coordenação da Equipe do Luciano Eduardo. Nos três dias da festividade, acontecerá, a CAMINHADA ECOLÓGICA, saindo do Espaço Farol da Prata, conhecendo os sítios, a colheita do caqui, além de conhecer o Jequitibá, na volta um almoço delicioso em um sítio.

Além disso, teremos a presença dos Doutores da Terra, os produtores e agricultores orgânicos da região, conhecidos como AGROPRATA, trazendo seu caqui fruta rama forte, além das frutas, legumes e verduras do maciço da Pedra Branca. Será possível desfrutar dos pratos típicos da região, teremos almoço, churrasquinho, suco de caqui, do café na roça.


Venha conhecer o jardim,  o lago,  ambiente acolhedor  e importante para as famílias. Teremos doações de várias mudas de plantas nativas do maciço da Pedra Branca, para as pessoas que estiveram este ano participando e trazendo 1 quilo de alimento não perecível, talentos regionais expondo suas amostras de esculturas e quadros, exposição da renomada artista plástica, Carmen Paixão, recordação das fotos das edições anteriores da Festa do Caqui  Rio da Prata com uma exposição maravilhosa de fotografias do  Fotografo Tico, e na área musical a participação especial do cantor e compositor, Yago Eloy, teremos a participação do Coletivo Cultural do Rio da Prata, Sarau Poesia Mix, entre outros.


O evento contará ainda com um espaço para as crianças, praça de alimentação, exposição, degustação e venda de frutas e derivados do Caqui, artesanato, área de show, receberemos o Samba de Roda no Recôncavo Baiano com a artista Tainá, dando um toque especial na festa folclórica, com a participação de várias pessoas de etnias diferentes.

A Festa do Caqui Rio da Prata procura valorizar os produtores rurais, familiares e agro ecológicos da agricultura regional e dos integrantes da Agroprata em suas últimas edições, aonde serão comercializado o caqui fruta, caqui passa, vinagre de caqui e outros produtos cultivados dentro do Parque Estadual da Pedra Branca na cidade maravilhosa.
  
E para conhecimento de todos, dentro das atividades da última edição da Festa do Caqui Rio da Prata, acontecida em 2016, o Escritor e Idealizador Graciano Caseiro da Festa do Caqui Rio da Prata recebeu a MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES E LOUVOR da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, das mãos do Vereador Professor Rogério Rocal.




Graciano Caseiro teve a honra de receber a MOÇÃO DE HONRA AO MÉRITO da SERENÍSSIMA CASA REAL SEFARAD Y DUCAL DE LUCENA como Fundador da Festa do Caqui Rio da Prata das mãos do Príncipe Dom Magnus Augustus 1º.


Doutora Rita de Cássia Caseiro, teve o privilégio da MOÇÃO  DE CONGRATULAÇÕES E LOUVOR e, como diretora executiva, representante legal da Associação de Agricultores Orgânicos da Pedra Branca - AGROPRATA,  recebeu das mãos do Vereador Professor Rogério Rocal a MEDALHA DE MÉRITO PEDRO ERNESTO à AGROPRATA.


Estamos aguardando todos vocês  e sua família, nesta Quarta Edição da Festa do Caqui Rio da Prata.

Equipe Organizadora,

Graciano Caseiro - zap 99945 2606
Rita de Cássia Caseiro - zap 99943 9537

Diego Carreiro - zap 98156 5209


www.facebook.com/festadocaquiriodaprata
www.festadocaquiriodaprata.blogspot.com.br

Dra. Rita Caseiro falando sobre o Rio da Prata

terça-feira, 18 de abril de 2017

HISTÓRICO DA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOLA DONA BILINA DA SERRA DO RIO DA PRATA DE CAMPO GRANDE

Hoje é um dia histórico para um pouco resistente, povo que luta há mais de 300 anos para manter viva sua história e suas memórias, “povo da floresta, da roça”, que parece invisível, pois as leis insistem em fingir que eles não existem, não reconhecendo a agricultura no Município e não querendo reconhecer sua situação de População Tradicional.
Povo que ainda transporta suas compras e mercadorias da roça no lombo de burros, que não tratados como tais, mais sim como amigos de trabalho na vida sofrida.
Povo que insiste em gritar “estou aqui, existo, insisto e resisto...” Povo descendente de negros escravizados, dentre outras etnias, que mesmo tendo se tornado um pouco “embranquecido”, mas que ainda guardam dentro do peito o sentimento de pertença de seus ancestrais negros, reafirmando seus traços e miscigenação genealógica - cultural, bem como a cultura da agricultura que é seu maior legado preservado até hoje. Entendemos que a trajetória da época no Rio da Prata foi ocupada por muitos europeus, o que justifica várias pessoas da comunidade de olhos claros e traços europeus, bem como, de negros e indígenas. Estabelecem critérios de auto-reconhecimento quanto Comunidade Remanescente de Quilombo, ou seja, não negam suas raízes, se vêem como remanescentes de quilombolas.
O bairro de Campo Grande nos primeiros anos da década de 40 era considerado como o Império da Laranja, surgiu junto a colonização do Brasil. O vale que começava no Rio da Prata e terminava no Cabuçu, era habitado pelos índios Picinguabas, foi doado pela Coroa a Barcelos Domingos. Este em 1673 construiu a capela de Nossa Senhora do Desterro, que foi transformada na Matriz de Campo Grande. Junto a igreja achava-se o poço Nossa Senhora do Desterro de onde a população abastecia-se. A região começou a progredir em 1878, quando da inauguração da estação de campo Grande, da Estrada de Ferro Central do Brasil. A partir de então a comunicação tornou-se mais rápida para o centro da cidade e a região começou sua marcha rumo ao vertiginoso desenvolvimento que a transformaria numa verdadeira cidade.
No Rio da Prata, Mendanha e Guaratiba ainda encontram-se muitas comunidades que se dedicam a agricultura. Dentre os cultivos mais desenvolvidos estão a banana, o caqui, a manga, o abacate, o aipim, o chuchu dentre outros. Na avicultura destacam-se criações de galinhas caipiras para o próprio consumo, o cavalo e burros que é um meio de transporte bastante comum. Existem muitos moradores da comunidade que nunca foram ao Centro do Rio de Janeiro, que não vão ao centro de Campo Grande sozinho e até hoje permanecem não alfabetizados, vivendo em casas de pau a pique, sem energia elétrica, banheiro e água encanada.
Local onde ainda resiste as Ruínas da escola de pedra do Sr João das Furnas, escola onde somente homens estudavam e que anteriormente foi senzala, a Pedra dos Índios, onde segundo os antigos, foi moradia de índios, possuindo buracos redondos como se tivessem sido feitos com algum tipo de instrumento.

Local onde resiste o imponente Jequitibá, que resistiu ao ciclo do café, ao ciclo do carvão e ao ciclo da laranja com sua imensa copa ele se destaca de toda a floresta. Com seus 15 metros de circunferência, que segundo pessoas da área denotam cerca de 1.500 anos de existência, viu muitas gerações se criarem aos seus pés.
Na Comunidade do Rio da Prata ainda é cultural o dialeto ancestrais como “ BITU” ( Que significa avalanche), “BAITA” (Que significa a alguma coisa grande ) e “BICONGA” (comida, feita de milho, quase tipo a pamonha.)

Dona Bilina foi parteira e rezadeira na serra da região durante anos e trouxe ao mundo muitas crianças desta comunidade, as quais lhe chamavam de vó, em sua homenagem a Comunidade local solicitou a certificação como: “Quilombo Dona Bilina” do Rio da Prata de Campo Grande – Maciço da Pedra Branca – Rio de Janeiro/RJ e através da PORTARIA Nº 88, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017, publicada no DOU de 14/02/2017.

 O Presidente da Fundação Cultural Palmares, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo artigo 1º da Lei n.º 7.668 de 22 de agosto de 1988, em conformidade com a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, ratificada pelo Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004, o Decreto n.º 4.887 de 20 de novembro de 2003, §§ 1º e 2º do artigo 2º e § 4º do artigo 3º e Portaria Interna n.º 98, de 26 de novembro de 2007, publicada no Diário Oficial da União n.º 228 de 28 de novembro de 2007, Seção 1, f. 29, resolve:
Art. 1º REGISTRAR no Livro de Cadastro Geral nº 018 e CERTIFICAR que, conforme a declaração de autodefinição e o processo em tramitação na Fundação Cultural Palmares, as comunidades a seguir SE AUTO DEFINEM COMO REMANESCENTES DE QUILOMBO:
1.COMUNIDADE DONA BILINA, localizada no município Rio de Janeiro/RJ, registrada no Livro de Cadastro Geral n.º 018, Registro nº 2.493 fl.114 - Processo nº 01420.014760/2014-20.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Agradecemos ao Instituto Panela de Barro
://www.facebook.com/paneladebarroinstitutoetnicoculturaleambiental/

A entrega da certificação ocorrerá no evento: “Palmares Itinerante no Rio de Janeiro – que será nos dias 18 e 19/04/2017 de 13 as 19 horas no Museu do Amanhã.

Fonte: Rita Caseiro (Diretora Executiva da Agroprata)

           Instituto Fundação Panela de Barro

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