terça-feira, 27 de julho de 2010

Demonstração III de Alunos do Projeto Formiga de Skate

Demonstração de Aluno do Projeto Formiga de Skate

Demonstração II Alunos do Projeto Formiga de Skate

Skate Nova Iguaçu - RJ

Skateboard itaguai _ RJ

Campeonato Seacult de Skate

Lobão 100% SK8 Pista de Campo Grande

Bow Pista de skate campo grande - RJ

Gotta Go My Own Way(Versão portugues)

High School Musical - Everyday ( Legenda em Português)

High School Musical 2 - Vem Dançar

Rio2016 Instalações Olímpicas na cidade do Rio de Janeiro

Quero mais é ser carioca!

Rio 2016

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Confusão Mental

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?
Alguns arriscam: Tumor na cabeça.
Eu digo: Não.
Outros apostam: Mal de Alzheimer.
Respondo, novamente: Não.
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
  1. diabetes descontrolado;
  2. infecção urinária;
  3. a família passou o dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
     
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez . A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo . Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.
Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água . Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente ou a umidade do ar baixar muito, como tem sido comum nos últimos meses.
Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo, principalmente a eletroquímica (100% dependente da água e sais minerais) do cérebro.
Por isso, aqui vão dois alertas. O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, vitaminas. Sopa, frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Dr. Arnaldo Lichtenstein é médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).fonte: http://www.docelima o.com.br/ site/cerebro- a-mente/o- conceito/ 453-agua- e-envelhecimento .html




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Por que sou um artista? - PARTE IV

Por que sou um artista? - PARTE III

Por que sou um artista ? - PARTE II

Por que sou um artista?- PARTE I

A Briga pelo voto evangélico

Marina Dias e Adriana Caitano
Os candidatos à Presidência estão de olho no voto dos evangélicos. Não por acaso. Juntos, os evangélicos representam cerca de 25% do eleitorado brasileiro, que é de 135 milhões de pessoas. Ou seja, uma massa de 33 milhões de eleitores.
Na corrida por essa encorpada fatia do eleitorado, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) estão na frente. Eles brigam ferozmente pelo apoio das gigantes Assembleia de Deus e Igreja Universal. Ironicamente, a candidata do PV, Marina Silva, única evangélica da disputa, é quem tem mais dificuldades para costurar apoios com uma das frentes religiosas.
O maior imbróglio está na Assembleia de Deus. A igreja é dividida em duas partes — a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Ministério de Madureira) e a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). No total, a instituição conta com 16 milhões de seguidores, sendo que a corrente majoritária, a CGABD, liderada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, conta com 10 milhões. Neste campo, é o tucano José Serra quem tem vantagem, já que é amigo do pastor e contou com seu apoio no segundo turno das eleições de 2002.
De acordo com o presidente do Conselho de Comunicação da CGADB, pastor Mesquita, a Assembleia de Deus “não apoia nenhum candidato oficialmente”. Ele afirma que a ala majoritária “demonstra apoio a José Serra e proximidade com ele”. “Há uma resistência da CGADB a Dilma Rousseff, que é muito progressista e liberal em assuntos como aborto e casamento gay. Não negamos direitos a ninguém. Eles [os homossexuais] têm direito de fazer o que quiserem, mas não absorvemos essas ideias e somos totalmente contrários a elas”.
A outra ala da Assembleia de Deus, conhecida como Ministério Madureira, conta com 6 milhões de seguidores e está com Dilma. Neste sábado, o deputado federal Pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), líder da convenção nacional, organizou um evento em Brasília com fieis de diversas igrejas evangélicas para apoiar a petista, como Assembleia de Deus, Sara Nossa Terra e Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo o deputado-pastor, o apoio à ex-ministra foi negociado e eles teriam recebido a promessa de Dilma de que um eventual governo petista deixaria questões polêmicas como a legalização do aborto e a união civil entre homossexuais para serem discutidas apenas pelo Congresso. [Nota de Julio Severo: a mesma promessa que Lula fez em 2002 aos mesmíssimos líderes evangélicos.]
A escolha de Marina — Enquanto isso, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, não encontra apoio oficial nem mesmo na igreja à qual pertence. A verde é da Assembleia de Deus desde 1997 e, segundo a CGADB, “a igreja deveria ter amadurecimento para anunciar um apoio oficial a Marina”. Segundo representantes da convenção, a igreja poderia exigir dela um governo norteado pelos “ensinamentos cristãos”. Mas não foi isso que aconteceu.
A assessoria de Marina Silva, por sua vez, afirma que a candidata defende um estado laico e não discrimina a fé. “Marina reconhece que os evangélicos são um público a quem ela deve atenção por fazer parte dele, mas não faz um direcionamento específico para nenhum grupo religioso”.
Universal e a confusão de Dilma — A ex-ministra ganhou — mais uma vez — uma herança do governo Lula: o apoio da Igreja Universal. Com 13 milhões de fieis, a instituição apoiou Lula em 2002 e 2006. Um dos elos de Dilma com a igreja é o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que, de acordo com sua assessoria, tem uma amizade “antiga e pública” com o presidente Lula. Além disso, quando defende a ideia de que o aborto deve ser tratado como questão de saúde pública, e não rejeitado por princípio, a candidata petista não se choca frontalmente com os preceitos do líder da Universal, o pastor Edir Macedo, que se diz favorável à prática em diversas situações.
Essa não é, obviamente, a posição da Igreja Católica. Nesta semana, o bispo de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, defendeu o boicote à candidatura de Dilma por considerar que o PT é a favor da interrupção da gravidez. Para tentar resolver esse impasse, Lula interveio: nomeou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, um ex-seminarista, para aproximar a petista da Igreja Católica. [Nota de Julio Severo: Parabéns a Dom Bergonzini por sua postura corajosa e profética!]
Divulgação: www.juliosevero.com

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Motivando o seu DOM

Comunidades do Alimento Orgânico

O Slow Food está trabalhando para ajudar comunidades ao redor do mundo a reconstruir os seus sistemas locais de produção para que possam se alimentar melhor, proteger o meio ambiente e manter a própria diversidade cultural.  Ajude-nos a concretizar as soluções.
A desenvolver este projeto em 2010: dê a sua contribuição através do site de Terra Madre: www.slowfood.it/donate.

As Ecochefes Margarida Nogueira e Tereza Corção

Diretor da Agroprata Sr. Claudino e Cheff Fernando Calderón

Ministração do Tendas dos Adoradores em Brasilia..Ministério da fé.

Ronaldo Santos - Primeiro Amor

Poeira da implosão do Esqueleto e He-man Santa Cruz, RJ

Prédios vão ao chão em segundos após implosão (Esqueleto e He-Mam) (Maté...

Nelio Nascimento

10 Atitudes do Vendedor de Sucesso

MINISTÉRIO MINHA CASA - EXALTAREI

OrganicsNet na Biofach 2009 - Programa Globo Rural

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fiscalizar e fiscalizar, eis a questão


A cartilha da ANJ sobre cobertura da campanha...  
A cartilha sobre a cobertura eleitoral lançada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) para seus associados, na verdade, é uma vacina - preventiva - uma tentativa de se antecipar aos desdobramentos, processos, pedidos de resposta, reclamações, eventuais contratempos, enfim, que eles venham a sofrer e que podem se tornar corriqueiros por causa de seu comportamento na cobertura da campanha e das eleições.

A ANJ recomenda aos sócios que controlem os comentários de internautas em seus sites. Sua cartilha traz, inclusive, uma norma que autoriza a reprodução virtual das páginas de jornal nos seus próprios sites, embora não explique se os blogs também podem fazer a cópia do material.

Algumas novidades, porém, devem ser destacadas. Por exemplo, quanto ao direito de resposta, o documento o garante aos candidatos ofendidos pelo veículo. A ver, porque esse é um direito sagrado da legislação brasileira e que nenhum jornal respeita - respeita quando e como quer. Outro item do documento que versa sobre Denúncias diz expressamente que o jornal tem o dever de informar que um candidato sofreu uma denúncia, mas “desde que tenha as provas na mão”.

Quanto à propaganda eleitoral paga nos jornais, o tamanho será de 1/8 de página para formato standard (padrão do jornal comum entre nós) ou 1/4 para tablóide, com a novidade de que deve constar, de forma visível, o quanto o candidato pagou pelo anúncio.

De uma forma geral, as medidas da ANJ divulgadas hoje apontam para o óbvio: nós, sociedade civil, temos sim que fiscalizar e muito a cobertura da mídia nas eleições. Sobretudo, nós da internet, os inúmeros militantes blogueiros, temos que ficar cada vez mais atentos. Fiscalizar nesse quadro é um avanço para a democracia.


Fonte: http://www.zedirceu.com.br

Sem Exagero - BANDA CILADA

MOVIMENTO COLIGAÇÃO PELA VALORIZAÇÃO DO VOTO


Na luta contra a fraude e a corrupção eleitoral

1º – Não deixe de votar, valorize o seu voto
2º – Não vote contrariando a sua opinião, o seu voto é secreto
3º – Não vote para contentar parentes ou amigos, escolha o melhor candidato
4º – Não venda o seu voto, garanta a sua liberdade de escolha
5º – Não troque o seu voto por favores, o seu voto é livre e soberano
6º – Não vote sem conhecer a capacidade e o programa do candidato
7º – Não vote sem conhecer a competência e o passado do candidato
8º – Não vote sem conhecer o caráter do candidato, o seu voto merece respeito
9º – Não deixe nenhuma pesquisa mudar o seu voto, use de sua firmeza
10º – Não vote em candidato com Ficha Suja, deve ser Ficha Limpa

ESCOLHA BEM NA HORA DE VOTAR NOS CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL; DEPUTADO FEDERAL; SENADORES(AS); GOVERNADOR(A) E PRESIDENTE.

EU VOU VOTAR! E NÃO VOTO NULO. VOTO NAQUELE QUE VAI REPRESENTAR O POVO. EU VOTO PARA VALORIZAÇÃO DO MEU VOTO. EU E VOCÊ JUNTOS CONTRA OS MAUS POLÍTICOS E A FAVOR DO FICHA LIMPA.

Graciano Caseiro - Comunicador, Divulgador e Assessor de Imprensa
www.twitter.com/gracianocaseiro

Te Devoro - Djavan - Tavinho e Renan no Karaoke

BANDA SEMAFORO - MUSICA FERNANDA

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bruna Karla - Entrevista ao Conexão Gospel

Wilian Nascimento - Culto de Consagração do CD Agir de Deus

Vídeo Oficial apresentado ao COI - Rio 2016

Discurso de Lula para o COI - Olimpíadas Rio 2016

Olimpíadas Rio 2016 - Clipe Apresentação do Rio em Copenhague

Rio 2016

Trotes no Samu « Repórter Rio

Trote Samu

"DESISTIR" É UMA PALAVRA QUE NÃO EXISTE NO MEU DICIONÁRIO!


Minha decisão foi estratégica em favor da melhor maneira para lutar pelos interesses do nosso povo e defender o nosso Estado!
Não mudei uma linha do que penso sobre o atual governo. É corrupto, incompetente, desumano, mudei apenas a estratégia de combatê-lo. Com minha candidatura à Câmara Federal, o PR vai eleger um bom número de deputados federais, que aumentará o tempo de televisão para as próximas eleições e uma forte bancada de deputados estaduais.

Não pensei em mim, e sim, no crescimento do partido e do que poderei fazer em Brasília, para defender o nosso estado, hoje, ameaçado com a perda dos royalties do petróleo.

Sei que alguns podem não aceitar essa idéia, no primeiro momento, mas é preciso ter estratégia para vencer o mal instalado no Estado do Rio de Janeiro. Faremos uma cruzada contra Cabral. Vamos mostrar seu desgoverno, a corrupção que contaminou todo o Estado, as suas mentiras, e de que maneira ele está tentando comprar antecipadamente a eleição. Sei também, que nesta hora, muitos estão como eu estou, com o coração partido. Mas em qualquer situação da vida, se você se deixar levar pelas suas emoções, você faz o jogo do seu adversário. Vamos vencer porque escolhemos a estratégia certa e um excelente candidato.

Fernando Peregrino não é um companheiro de primeira viagem. Estamos juntos desde a época de Brizola, quando ele foi presidente da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). Depois disso, Peregrino, no meu governo, presidiu novamente a FAPERJ e o PRODERJ, e no governo de Rosinha foi secretário de Ciência e Tecnologia, e depois, seu leal chefe de gabinete, até o último dia de governo. Foi um dos poucos que promovi na política, que se recusou a participar do governo Cabral, ao contrário de Pezão, Wagner Victer, Christino Áureo e uma lista imensa de traidores que se “venderam por 30 moedas”.

Além de leal, o professor Peregrino tem competência e conhecimento da máquina pública para retomarmos os programas sociais e de desenvolvimento econômico do nosso estado. É engenheiro e mestre em Engenharia de produção pela COPPE, onde atualmente faz o doutorado. É presidente do Instituto Republicano e coordenador, desde o início da nossa caminhada, do meu programa de governo. Portanto temos inteira confiança nele e estarei ao seu lado, caminhando em cada cidade deste estado e como já ocorreu em outras eleições vamos virar o jogo e vamos ser vitoriosos.

O mais importante é o nosso compromisso de nos mantermos sempre ao lado do povo.

Fonte: www.twitter/blogdogarotinho.blogspot.com

Rio 2016: uma piada de mau gosto


Na TV passa uma propaganda do governo federal que diz: “O Brasil é tão bom quanto seu voto”. Às vezes acho que isso é mesmo verdade, já que eu voto nulo.

A candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos de 2016 é mais uma prova de que, como dizia o general francês Charles de Gaulle, este país realmente não é sério. Afirmação muito bem registrada por Rita Lee na canção “M Te Vê”, segundo a qual o Brasil dos anos 90 tinha “um pé no penta, o outro em Chernobyl”. Nos anos 2000, estamos mais próximos do Iraque, mas as nossas autoridades parecem estar mais preocupadas em aparecer nos jornais do que em resolver os problemas da nação.

Não bastou o fiasco da candidatura para 2004. Tanto lá como cá, o circo foi armado para sustentar uma tragédia anunciada. Na época, integrantes do COI (Comitê Olímpico Internacional) até bateram uma bolinha no Maracanã, mas, dentro das quatro linhas de sua sede, em Lausanne, na Suíça, jogaram o Rio para escanteio.

Agora, não houve caos aéreo que segurasse a comitiva brasileira. Enquanto todos os adversários cariocas mandaram seus projetos por correio, políticos e autoridades esportivas nacionais pegaram o meu e o seu dinheiro, fizeram as malas e partiram para a Suíça. Sem a violência e a desordem urbana que deixaram para trás, encontraram o cenário ideal para estamparem largos sorrisos frente às câmeras de TV. O saudoso Carequinha não faria palhaçada maior.

O Rio de Janeiro não tem a menor estrutura para sediar um evento do porte das Olimpíadas. Fala-se muito no sucesso dos Jogos Pan-americanos, mas é como comparar uma bicicleta a um avião supersônico. Além disso, no Pan ocorreram vários problemas com as instalações e a venda de ingressos, entre outros, todos eles minimizados por nossa imprensa ufanista.

A falta de estrutura carioca começa, é claro, pela segurança. Como a cidade quer receber, durante quase um mês, milhares de pessoas do mundo inteiro se não consegue nem garantir transporte seguro do aeroporto até os hotéis? Quantos ônibus de excursão são assaltados todos os meses na Linha Vermelha, sem que as autoridades tomem a decisão de estabelecer ali um policiamento ostensivo? Isso quando a Linha Vermelha está aberta, né? No último domingo, ficou nove minutos fechada por causa de um tiroteio - uma semana antes, foram 30. E ainda tem a Linha Amarela, a Avenida Brasil e outras tantas vias importantes que estão à mercê do tal “poder paralelo”.

O que dizer, então, dos assaltos na orla? Pode existir um absurdo maior que este? O sujeito está caminhando tranqüilamente pelo calçadão de Copacabana ou Ipanema quando, em meio a centenas de pessoas – nenhuma delas policial ou guarda municipal – é furtado. E se tentar reagir pode morrer, nas mãos do bandido ou no trânsito, ao atravessar a rua, como aconteceu recentemente com um turista italiano.

O sistema de transporte carioca beira o ridículo. Se um paulistano perde o metrô, não gasta mais de um minuto e meio até pegar outra composição. Já o carioca que passa pela mesma situação chega a amargar seis minutos de uma longa espera. E quando o metrô chega, está tão cheio que faz o cidadão pensar se vale mesmo a pena trocar as ruas pelos trilhos.

A malha metroviária do Rio é de apenas 42 quilômetros, menor que a de São Paulo (62 km) e a de outras metrópoles de países em desenvolvimento, como a Cidade do México (250 km). Isso sem contar as grandes cidades de países do Primeiro Mundo, como Tóquio (292 km), Madri (224 km) e Chicago (166 km), concorrentes diretas do Rio na disputa pela sede das Olimpíadas de 2016.

Outro problema latente do Rio de Janeiro é a poluição da Baía de Guanabara, onde seriam realizadas todas as competições marítimas. Há muitos anos fala-se na despoluição, que é caríssima e nunca aconteceu. Você acredita que será feita agora?

Se para os Jogos Pan-americanos foram gastos R$ 4 bilhões, não dá nem para estimar quanto seria necessário investir para deixar o Rio de Janeiro minimamente preparado para receber as Olimpíadas. Sediar o evento é um sonho dos cariocas e faria muito bem à cidade, mas não seria melhor, antes de pensar nisso, buscar investimentos que garantissem uma vida mais digna à população e mais segurança para as pessoas que visitam o Rio?

A resposta parece óbvia. Mas quem está preocupado com isso? O importante, mesmo, em ano de eleição, é dar gargalhada para as câmeras, tendo em mãos um projeto tão bonito quanto utópico. Não é, Sérgio Cabral? Só faltou perguntar se tem marmelada.


Fonte: http://marcosbin.blogspot.com

Silvio Santos deixa Mara Maravilha “nua” em novo programa do SBT

Sob o comando de Silvio Santos, estreou no último domingo, no SBT, o programa “Nada Além da Verdade”, que tem como “protagonista” um detector de mentiras. Um artista convidado responde, previamente, a 100 perguntas. Vinte e uma delas são repetidas no ar e, caso a máquina dê sempre o resultado verdadeiro, a pessoa fatura o prêmio de R$ 100 mil.

A primeira a ser sabatinada foi a cantora gospel Mara Maravilha. Teoricamente, uma boa escolha, pois Mara é uma pessoa autêntica, que não tem medo de dizer o que pensa. Tive a oportunidade de comprovar essa característica em algumas entrevistas que ela me concedeu para o Universo Musical.

A autenticidade de Mara é interpretada como antipatia por alguns colegas jornalistas que cobrem a música gospel. Nunca vi dessa forma, pois comigo ela sempre foi simpática e nunca se recusou a responder nenhuma pergunta. Entretanto, não acho que Mara precisava ter se exposto daquela forma.

Em primeiro lugar, porque existe um enorme preconceito contra os evangélicos, sobretudo os artistas. Muitos acham que a pessoa, ao se converter, vira um ET ou um zumbi. Ou seja, não é mais deste mundo, por isso não pode errar. Sabe aquela história bíblica de Maria Madalena, de atirar a primeira pedra? É por aí.

Tudo bem que esse preconceito seja alimentado por muitos evangélicos, que se acham os donos da verdade e passam a não respeitar outros credos. Mas nem todos são assim. Mara, pelo que conheço, é um exemplo positivo de tolerância religiosa.

Além disso, todo artista tem uma imagem a zelar. Se canta músicas religiosas, então, a preocupação deve ser dobrada, pois a mensagem se mistura à vida pessoal de quem a prega.

Dito isto, vamos ao programa. Uma das primeiras perguntas de Silvio Santos foi algo do tipo: “você se arrepende de todos os pecados que cometeu antes da conversão”? A resposta foi sim. Mesmo que seja verdade, como a máquina confirmou, essa afirmação foi o maior pecado de Mara e a traiu frente às câmeras.

A cantora disse, com todas as letras, que não posou nua por razões artísticas, mas sim pelo dinheiro e pela fama. Até aí seria normal, se ela não repetisse o tempo todo que estava participando daquele programa por causa do dinheiro e que, apesar da insistência de Silvio Santos para que desistisse, iria até o final para ganhar o prêmio.

Parafraseando Caetano Veloso, “a pergunta vinha”: se Mara se arrependera dos pecados cometidos antes da conversão, o que inclui as fotos para a revista masculina, por que estava nua de novo? Sobre o corpo havia roupas, mas sua vida ficou completamente exposta diante de perguntas íntimas e constrangedoras. Ela passou por várias situações embaraçosas, como dizer, na frente da mãe, que já falara mal dela pelas costas, que deseja ter de volta o mesmo sucesso da época de apresentadora infantil e também que usou drogas. E confessou tudo isso por dinheiro.

No final, Mara não levou os R$ 100 mil para casa; ficou com R$ 25 mil. A máquina acusou como falsa a última resposta, sobre supostas brigas entre os pais da cantora por causa da fama da filha.

Mas a ambição fracassada não foi seu maior erro. Faltou discernimento, sensatez. Se não dá para posar de santo, também não precisa divulgar os pecados. Mara esqueceu que a imagem de um artista gospel não é feita apenas com o corpo, ou com as roupas por cima dele. Com isso, caiu na arapuca de Silvio Santos e tornou-se mais uma vítima – complacente, vale frisar – de um preconceito que, se não ajuda a alimentar, também não contrubui para diminuir.

A trilha sonora deste post é a música “Somos Todos Iguais”, da Banda Catedral.

PS: Mara Maravilha está lançando um novo CD, “Importante é Amar”, pela gravadora Line Records. No dia 12 de fevereiro, às 20h, ela fará um pocket show de lançamento na Saraiva Mega Store do Morumbi Shopping, em São Paulo.


Fonte: http://marcosbin.blogspot.com/

Cassiane x MK

Com que cara eu vou? (mais um capítulo da briga 

Como a galera que curte música gospel já deve saber, a MK Music ganhou esta semana um round na briga judicial com Cassiane, que era a principal artista da gravadora até 2007. Depois de uma liminar favorável à MK, Cassiane fica obrigada a retirar das lojas todas as unidades do CD “Faça diferença”, que lançou no fim do ano passado, de forma independente. A venda do disco fica proibida até a decisão oficial da Justiça sobre a primeira ação, que a própria Cassiane impetrou contra a MK depois que saiu da gravadora.

Se não acatar a decisão, a cantora deverá pagar multa diária de R$ 5 por CD encontrado no mercado. Como me disse um amigo advogado, “imagine você uma ação durando, no mínimo, de 3 a 4 anos, com o CD proibido de vender?” Que prejuízo, hein? Mas é claro que virão outras liminares, o disco irá e voltará, até um juiz bater o martelo e não caberem mais recursos.

Mas o que eu me pergunto, mesmo, é com que cara Cassiane vai aparecer no evento “Dia da Decisão”, que a gravadora Graça Music, do missionário R.R Soares, vai promover sábado no Rio de Janeiro. Nesse tipo de evento, é comum os artistas venderem seus discos; funciona, às vezes, como forma de cachê ou complemento.

De acordo com o release que recebi hoje, são esperadas 300 mil pessoas. Cassiane vai perder essa boca? Ou a pergunta é: será que ela vai?

Na verdade, recebi dois releases, Um deles, de uma assessoria terceirizada, dizia apenas que estariam presentes “os maiores nomes da música gospel”. Outro, da própria Graça Music, citava o nome de Cassiane em meio a outros artistas.

A dúvida aumenta após uma visita ao site da cantora. Lá, o próximo evento de Cassiane está agendado para 20 de fevereiro, em Belo Horizonte. Não há nada sobre o show no Rio nem mesmo sobre a decisão judicial.

Já a MK lançou uma nota de esclarecimento em seu site. Veja também o processo que dá ganho de causa à gravadora em primeira instância.

Fonte: http://marcosbin.blogspot.com/

Parabéns Cristina Mel, uma das maiores cantoras do Brasil

DIA 10 de março, é aniversário de uma das maiores cantoras do Brasil. Maria Bethânia? Não. Elba Ramalho? Menos. Ana Carolina? Tá frio.

Falo de Cristina Mel, cantora gospel com quase 20 anos de carreira. Se não tivesse optado pela música religiosa – da qual é, disparado, a melhor representante – Maria Cristina Mel (sobrenome artístico incorporado na Justiça recentemente) de Almeida seria unanimidade de público e crítica.

Certamente sua voz, de afinação e extensão raras, e sua musicalidade já teriam sido reconhecidas pelos prêmios Shell, Tim e Multishow da vida. Algo que, infelizmente, não acontece na música gospel, dada a pouca quantidade de premiações e a credibilidade duvidosa das que existem.

Conheço Cristina Mel há muitos anos. Ela já era uma referência para mim mesmo quando eu mal sabia o que era a música gospel. Durante os anos de Revista do Nopem, Universo Musical e Universo Gospel, foram vários encontros, entrevistas, bate-papos, desabafos e, é claro, audições de discos que, a despeito do porte das gravadoras pelos quais eram lançados, tinham um carimbo de qualidade.

A última vez que o talento de Cristina Mel me encantou foi em 2007, na gravação de um DVD da Line Records, no Vivo Rio. Lá estava ela no palco em meio a outros artistas da gravadora.

Sem desmerecer os outros, quase todos meus amigos, Cristina Mel era, na verdade, a única ali que merecia esse título. Ela É uma artista, na melhor e mais completa acepção da palavra.

No palco, Cristina Mel não só transmite a Palavra de Deus, objetivo comum de todos do segmento. Ela vai além: sente, transpira, emociona. Como nenhum outro – e aí não falo só dos evangélicos – mostra que a música, como diz o senso comum, não tem fronteiras. A música, na voz de Cristina Mel, é do tamanho do universo. Ela, sim, é um universo musical.

Se você nunca ouviu Cristina Mel cantar, dispa-se de qualquer preconceito e pudor, caso tenha algum. Peça de um amigo, baixe na internet ou encontre algum modo, convencional ou não, de ouvir um de seus discos. Para lhe ajudar, dou a dica do CD e DVD 15 Anos ao Vivo, a cuja gravação, realizada em São Paulo, tive a honra de assistir. Ouça a última faixa, A Mão do Mestre, e deixe-se emocionar.

A você, minha amiga, parabéns pelos 44 anos de puro talento. Serei seu eterno fã.

Fonte: http://marcosbin.blogspot.com/

Jornalista do SBT nunca ouviu falar de Luiz Ayrão


Muito bom e pertinente o artigo do jornalista Vagner Fernandes, biógrafo de Clara Nunes, publicado hoje (31/03) na coluna de Alcemo Goes, no Globo Online. No texto, o colega de profissão comenta a ignorância de uma vendedora da Saraiva Megastore que, indagada por um cliente se a loja possuía o livro sobre a sambista mineira, morta há 25 anos, lhe perguntou se a autora era a própria Clara.

A história me fez lembrar fato semelhante – e ainda mais lastimável – ocorrido no programa Qual é a Música, de Silvio Santos, há três semanas. Na ocasião, o “time das mulheres” tinha a presença de uma jornalista da casa, Cíntia Benini, que apresenta o telejornal SBT Brasil ao lado de Carlos Nascimento.

Na brincadeira musical, Silvio perguntou a Cíntia se conhecia Luiz Ayrão, autor da música que viria logo a seguir (sem o conhecimento dela ainda), Os Amantes. Ao que ela respondeu: “não, Silvio”. Ele insistiu: “nunca ouviu falar?” E ela, com a mesma tranqüilidade: “nunca, Silvio”.

Não dá pra medir ignorância. Mas quando digo acima que o caso de Cíntia é pior que a da livreira, logicamente estou me referindo ao fato de ela ser jornalista, âncora da segunda ou terceira maior emissora de TV do país.

Existe um mito sobre nós, jornalistas, de que somos obrigados a conhecer tudo sobre todos os assuntos. Quando desconhecemos algo supostamente óbvio, nossa competência para exercer a profissão é logo questionada, sempre com um ar de acusação.

Não é por aí. Mas é claro que, como tudo na vida, há parâmetros para saber até onde vai o limite entre a falta de onisciência inerente aos reles mortais e a ignorância retrógrada. Um dos mais justos, ao que me parece, é a relação do objeto ou da pessoa com o assunto em questão. Neste caso, o lugar que Luiz Ayrão ocupa na história da cultura nacional. Nenhum, segundo a jornalista que apresenta o SBT Brasil para milhões de pessoas.

Não cabe neste espaço descrever a biografia de Luiz Ayrão, mesmo porque uma rápida busca no Google cumpre bem essa função. Mas vale ressaltar que o carioca Luiz Gonzaga Kedi Ayrão é um dos grandes sambistas do Brasil. Cantor, compositor e escritor de mão cheia, lançou grandes sucessos como Porta Aberta, Nossa Canção e Ciúme de Você, as duas últimas regravadas com enorme êxito por Roberto Carlos.

Os mais novos certamente já ouviram Nossa Canção na voz de Vanessa da Mata, Ciúme de Você com Felipe Dylon e a citada Os Amantes com o sertanejo Daniel. E a lista de intérpretes ainda tem Maria Bethânia, Zizi Possi, Raça Negra, entre muitos outros. Não bastasse tudo isso, Luiz Ayrão ainda é figurinha fácil no Programa Raul Gil, onde costuma participar como jurado do quadro de calouros.

Se uma livreira não conhece Clara Nunes e uma jornalista nunca ouviu falar de Luiz Ayrão, é sinal de que já passou da hora de refletirmos sobre a (falta de) memória de nosso país. Nessa batalha contra o ostracismo a que estão relegados os grandes nomes da cultura brasileira, o Google não passa de um soldado raso. É preciso artilharia pesada, que só pode ser disparada pelos governos e pelas grandes empresas.

Fonte: http://marcosbin.blogspot.com/

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