Fiscalizar e fiscalizar, eis a questão


A cartilha da ANJ sobre cobertura da campanha...  
A cartilha sobre a cobertura eleitoral lançada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) para seus associados, na verdade, é uma vacina - preventiva - uma tentativa de se antecipar aos desdobramentos, processos, pedidos de resposta, reclamações, eventuais contratempos, enfim, que eles venham a sofrer e que podem se tornar corriqueiros por causa de seu comportamento na cobertura da campanha e das eleições.

A ANJ recomenda aos sócios que controlem os comentários de internautas em seus sites. Sua cartilha traz, inclusive, uma norma que autoriza a reprodução virtual das páginas de jornal nos seus próprios sites, embora não explique se os blogs também podem fazer a cópia do material.

Algumas novidades, porém, devem ser destacadas. Por exemplo, quanto ao direito de resposta, o documento o garante aos candidatos ofendidos pelo veículo. A ver, porque esse é um direito sagrado da legislação brasileira e que nenhum jornal respeita - respeita quando e como quer. Outro item do documento que versa sobre Denúncias diz expressamente que o jornal tem o dever de informar que um candidato sofreu uma denúncia, mas “desde que tenha as provas na mão”.

Quanto à propaganda eleitoral paga nos jornais, o tamanho será de 1/8 de página para formato standard (padrão do jornal comum entre nós) ou 1/4 para tablóide, com a novidade de que deve constar, de forma visível, o quanto o candidato pagou pelo anúncio.

De uma forma geral, as medidas da ANJ divulgadas hoje apontam para o óbvio: nós, sociedade civil, temos sim que fiscalizar e muito a cobertura da mídia nas eleições. Sobretudo, nós da internet, os inúmeros militantes blogueiros, temos que ficar cada vez mais atentos. Fiscalizar nesse quadro é um avanço para a democracia.


Fonte: http://www.zedirceu.com.br

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