PAPO AMIGO ENTREVISTA O CANTOR FRANCISCO KINHO
Por Graciano Caseiro
1. Qual foi o 'click' da sua arte que despertou esse talento?
1. Qual foi o 'click' da sua arte que despertou esse talento?
FK: - Primeiramente Graciano, quero
agradecer o espaço pra contar resumidamente sobre minha vida no que diz
respeito à música.
Bem, o click inicial pra musica na
minha vida vem da minha infância, fui criado num ambiente muito musical cresci
vendo meus dois tios tocando violão e duas de minhas tias tocando piano, as
outras filhas entre elas a minha mãe cantavam muito bem, cresci também no
ambiente cristão na igreja congregacional onde comecei minha vida como musico e
cantor, meu primeiro instrumento foi um teclado dado pelo meu pai em 1990, em
1993 ganhei meu primeiro violão dado por minha mãe e logo em seguida em 1995
meu primeiro baixo, instrumento esse em que me apaixonei e hoje é o meu
instrumento principal, estudei basicamente em casa nunca freqüentei um curso de
musica, mas acho muito importante para a qualificação e instrução do musico a
freqüência em algum curso de musica lembrando que os estudo e esforços em casa
são muito importantes, um fato curioso e legal sobre isso na minha vida é que
eu queria muito tocar violão e minha mãe comprou um violão pra mim em 1993 e eu
disse a ela, vou passar as férias na casa da minha vó e quando voltar vou estar
tocando, dito e feito, voltei depois de um mês tocando umas três musicas do
grupo legião urbana depois de muitas horas sentado com um monte de revistas
cifradas e revistas de métodos para violão, lute e conquiste o seu sonho.
2. Qual o fato ou pessoa que teve mais influência na sua atividade?
FK: - Como disse, além dos meus tios e
a necessidade de ajudar na igreja, várias bandas e nomes me influenciaram como
musico entre eles, a Banda Catedral, Banda Novo Som, Oficina G3, Katsbarnea,
Resgate, Rebanhão, Complexo J, Claudio Claro, Adhemar de Campos e Asaph Borba
entre muitos outros na musica cristã, além é claro de talentos individuais como
o Julio Cezar (banda catedral), Lenilton Silva (banda novo som), Abraham
Laboriel e nomes da musica secular como Arthur Maia, Jaco Pastorius e John
Patitucci, foram importantes nos meus estudos e na formação musical.
3. O que você gostaria de ver divulgado, do seu trabalho, nesta
entrevista?
FK - Bem, trabalhar com musica é
muito difícil e somente Deus para nos dar força e dizer que é possível
concretizar um sonho, depois de muitas decepções e ansiedades digo que em 2016
volta na vida o retorno do projeto do meu primeiro CD, com minhas próprias
composições, creio que o projeto deverá ter seu fim até meados de novembro
desse ano, pra mim a melhor divulgação seria a de que voltei com tudo no sonho
da gravação do primeiro CD e que vem novidades assim como o CD de musicas para
crianças mas esse somente para 2017.
4. Qual é a principal 'mancada' no Brasil, em se tratando de incentivo
ao artista? É difícil ser artista neste país? O que poderia ajudar
FK: - Falta realmente um amparo maior
pra aquele que tem na arte o seu sustento, e quando digo arte digo em toda a
sua plenitude como por exemplo uma pessoa que cozinha super bem passando pelo
artista plástico, pela dança e música e etc, creio que abrir mais casas
artísticas ou reformar as que estão ai juntamente com uma publicidade maior ajudaria
e muito, uma outra idéia seria concursos artísticos para buscar no escondido talentos
promissores antes sem incentivo.
5. Conte um pouco sobre carreira e onde deseja chegar.
FK: - Então, comecei muito cedo como
compositor, quando criança (5 anos) compus três musicas onde uma estará em um
outro projeto meu para o público infantil, onde terá a participação da minha
filha Manuela (6 anos), como cantor visitei muitas igrejas levando a palavra de
Deus através de canção, antes havia passado por uma banda secular composta por eu no baixo meu irmão na bateria
e mais dois primos, senti no coração de não prosseguir com eles e sai da banda
eles até depois fizeram alguns shows com anuncio em rádio mas depois cada um
tomou o seu lado pois como disse anteriormente viver de música e arte é muito
complicado, me dediquei somente a musica cristã me aperfeiçoei, participei de
congressos do movimento de adoração profética em 2002 e isso contribuiu para
minha expansão profética e entender que a música pra Deus precisa tocar no
coração de Deus pra tocar no meu conseqüentemente. Fui baixista do grupo no
bairro de Bangu, mas infelizmente o projeto parou já no final das gravações,
isso e outras coisas me enfraqueceram e fizeram me afastar da música, fui
empresário, voltei ao mercado de trabalho uma vez que sou formado em Economia e
trabalhei em uma construtora, mas Deus me incomodou e decidi nesse ano de 2016 dar
continuidade aos sonhos dele na minha vida, que conseqüentemente é o meu grande
sonho, desejo chegar ao coração de milhares de pessoas sedentas por uma palavra
de salvação, desejo ser usado cada vez mais por Deus. Hoje por enquanto atuo
como músico somente na minha igreja, comunidade internacional da zona sul em
Campo Grande, onde completarei 10 anos como membro em outubro deste ano.
6. Como um site www.gracianocaseiro.blogspot.com.br pode contribuir para 'os artistas', na sua opinião?
FK: - Fiquei muito feliz em ter
recebido esse convite, conheço o Graciano há muito tempo, o conheci através de
um amigo em comum o Alcir que faz um trabalho importante com a capacitação e
qualificação de pessoas, todo canal que ajuda a divulgar e abrir portas para
que pessoas com dons possam contar suas vivências e experiências é muito
importante, sei da idoneidade do Graciano e da sua vontade de contribuir com o
crescimento da arte e da natureza, pessoas assim movem o meu coração, fiquei
sensibilizado e pode contar comigo Graciano, estamos juntos!
Lembro como se fosse ontem , você cantando enquanto eu tocava Bltz. Parabéns, sucesso. Tio néo.
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