Por Graciano Caseiro
Bem atrás da Serra,
Existe o sol que ao amanhecer,
Ele fica após a nascente,
É a roça destroçando horas antes,
Pássaros cantarolando para todos ouvirem,
O cantar das aves, o frescor da fonte jorrando
E o céu clareando, iluminando o viver.
Lindas melodias cai mansinho sobre a terra
E ao anoitecer trás o sereno da madrugada
De quantas e tantas poesias sobre o lavrador,
Que naquela plantinha orvalhada
Um galo põe-se a cantar.
O céu é rico e brilha na luz do roceiro
Trás uma luz que levante,
Destaca-se nele da serrania distante
Festejam a alvorada daquele lugar
Vê-se além um burro levando sua carga
Pastando junto à curva da estrada de terra batida.
Bem pertinho da estrada
Uma casa de sapé lembrança de um passado
De um tempo que se foi...
São risos da natureza
Do sol já esquentando do cheiro bom,
Que vem do mato!
E seus raios a terra beijando
Dão-lhe vida e árvores se debruçando
Sobre as águas geladas da cachoeira da Batalha.
A gente levanta bem cedo para ver o sol raiar
Ouvir os pássaros em bando alegre a cantar
Um bom café com bolinho de chuva
As claras manhãs lá da roça
De luz e esplendor! Essa beleza é bem nossa
É dádiva do Deus que criou a natureza,
De um azul se acentuando como sem par!
Da leve névoa flutuando
O improviso do produtor a lavrar a terrinha.
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