CONHECENDO CAMPO GRANDE PELAS TRILHAS
Por
Graciano Caseiro
Na
divisão territorial do Brasil, o país é formado por estados, que por sua vez
são formados por municípios ou cidades, e estes são formados por distritos ou
bairros. Sendo assim, é possível um bairro ao mesmo tempo ser cidade? Pode-se
dizer que sim. Isto aconteceu com o bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do
Rio de Janeiro, considerado o mais populoso e um dos mais extensos do município
do Rio.
Em 1968, o então governador do estado da
Guanabara, (que na verdade era uma cidade-estado), Francisco Negrão de Lima,
promulgou uma lei reconhecendo a localidade de Campo Grande como cidade. Assim,
no ano já citado, ficava reconhecida como "Cidade honorária a localidade
de Campo Grande".
Campo
Grande é o bairro mais extenso e que tem o maior contingente populacional da
cidade do Rio de Janeiro. Para chegar a abrigar tanta gente, a região passou
por muitas mudanças e histórias. Antes da fundação da cidade, a região de Campo
Grande era habitada por índios da tribo Picinguaba. Após 1565, esse território
passou a pertencer à grande Sesmaria de Irajá.
“Em
1673, toda a área que hoje corresponde a Campo Grande foi desligada da Sesmaria
de Irajá e doada pelo governo colonial a Barcelos Domingos. Ainda em 1673, foi
criada a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, marco da ocupação territorial
da região”, conta os historiadores.
Como
em boa parte da cidade do Rio de Janeiro nessa época, em Campo Grande era
cultivada cana-de-açúcar, além da criação de gado bovino. A influência dos
jesuítas, muito presentes na região onde hoje fica Santa Cruz, também foi forte
em Campo Grande.
Embora
tenha havido um grande esforço dos jesuítas para urbanizar a região, Campo
Grande passou séculos limitado a um espaço rural. Somente no final do século
XVIII, a Freguesia de Campo Grande, como a área era conhecida na época, começou
a prosperar.
O
crescimento urbano, como em quase toda a cidade do Rio de Janeiro, se deu em
volta da religião e da água. Explica-se: a região de Campo Grande se
desenvolveu nos entorno da Igreja de Nossa Senhora do Desterro e do poço que a
Paróquia possuía.
Mesmo
com o relativo crescimento, Campo Grande manteve um caráter rural. A partir da
segunda metade do século XIX, a região viu a implantação de uma estação da
Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1878. O transporte ferroviário facilitou o
acesso e o povoamento da área, o que ajudou a urbanizar mais intensamente uma
parte do bairro.
No
ano 1915, os bondes de tração animal deram lugar aos elétricos. Isso
possibilitou ainda mais a integração da região com outras áreas mais
urbanizadas. Essa troca colaborou com a formação de um forte comércio interno
em Campo Grande, que prevalece até hoje em dia. Sem
nunca perder a vocação para a agricultura e sendo de extrema importância para o
país em um momento econômico mundial complicado, por conta da Segunda Grande
Guerra, Campo Grande foi considerada uma grande região produtora de laranjas, o
que lhe rendeu o apelido “Citrolândia”.
A
grandiosa industrialização de regiões próximas como Bangu, por exemplo,
surtiram algumas mudanças em Campo Grande. Algumas empresas se instalaram no
bairro após essa onda industrial. Outro ponto histórico que marca o bairro é a
presença de cristãos reformados, que deixaram a sua marca no bairro construindo
muitas igrejas protestantes.
“Campo
Grande sempre se desenvolveu mais individualmente, em relação ao restante da
cidade. Por esse e outros motivos, em 1968, Francisco Negrão de Lima, então
governador do estado da Guanabara, promulgou uma lei que reconhecia Campo
Grande como cidade, não como bairro”, destacamos.
Entretanto,
Campo Grande é tido como um bairro do Rio de Janeiro. Um bairro com muita
história e importância para nós, cariocas. Apesar disso, Campo Grande ainda é
tido como um bairro do Rio de Janeiro. Prefeitura do Rio de Janeiro e demais
autoridades vamos reconhecer a cidade de Campo Grande.
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que ainda não reservou...🏃🏼🏃🏼🏃🏼🏃🏼🏃🏼
Corrreeeee... Passeio nas Trilhas e Sítios dos Agricultores do Maciço da Pedra
Branca pelas belezas do Rio da Prata em
Campo Grande, RJ.
Passeio
e caminhada ecológica nas trilhas com direito a visita aos sítios dos
agricultores da Agroprata do Rio da Prata de Campo Grande.
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que esta Incluso?
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Visita a sítios e CONHECENDO lugares históricos.
*
Passeio pela Trilha doJequitiba.
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Almoço em um Sítio dentro do Parque Estadual da Pedra Branca.
*Guia
Condutor credenciado INEA/Parque Estadual da Pedra Branca.
*Sorteio
de brindes.
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Informações:
RESERVAS
e ORGANIZAÇÃO: Diego Carreiro
21
98156 5209 ZAP
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