quarta-feira, 14 de junho de 2017

CONHECENDO CAMPO GRANDE PELAS TRILHAS

Por Graciano Caseiro

Na divisão territorial do Brasil, o país é formado por estados, que por sua vez são formados por municípios ou cidades, e estes são formados por distritos ou bairros. Sendo assim, é possível um bairro ao mesmo tempo ser cidade? Pode-se dizer que sim. Isto aconteceu com o bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, considerado o mais populoso e um dos mais extensos do município do Rio.


    Em 1968, o então governador do estado da Guanabara, (que na verdade era uma cidade-estado), Francisco Negrão de Lima, promulgou uma lei reconhecendo a localidade de Campo Grande como cidade. Assim, no ano já citado, ficava reconhecida como "Cidade honorária a localidade de Campo Grande".
   
Campo Grande é o bairro mais extenso e que tem o maior contingente populacional da cidade do Rio de Janeiro. Para chegar a abrigar tanta gente, a região passou por muitas mudanças e histórias. Antes da fundação da cidade, a região de Campo Grande era habitada por índios da tribo Picinguaba. Após 1565, esse território passou a pertencer à grande Sesmaria de Irajá.
 
“Em 1673, toda a área que hoje corresponde a Campo Grande foi desligada da Sesmaria de Irajá e doada pelo governo colonial a Barcelos Domingos. Ainda em 1673, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, marco da ocupação territorial da região”, conta os historiadores.

Como em boa parte da cidade do Rio de Janeiro nessa época, em Campo Grande era cultivada cana-de-açúcar, além da criação de gado bovino. A influência dos jesuítas, muito presentes na região onde hoje fica Santa Cruz, também foi forte em Campo Grande.

Embora tenha havido um grande esforço dos jesuítas para urbanizar a região, Campo Grande passou séculos limitado a um espaço rural. Somente no final do século XVIII, a Freguesia de Campo Grande, como a área era conhecida na época, começou a prosperar.


O crescimento urbano, como em quase toda a cidade do Rio de Janeiro, se deu em volta da religião e da água. Explica-se: a região de Campo Grande se desenvolveu nos entorno da Igreja de Nossa Senhora do Desterro e do poço que a Paróquia possuía.

Mesmo com o relativo crescimento, Campo Grande manteve um caráter rural. A partir da segunda metade do século XIX, a região viu a implantação de uma estação da Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1878. O transporte ferroviário facilitou o acesso e o povoamento da área, o que ajudou a urbanizar mais intensamente uma parte do bairro.



No ano 1915, os bondes de tração animal deram lugar aos elétricos. Isso possibilitou ainda mais a integração da região com outras áreas mais urbanizadas. Essa troca colaborou com a formação de um forte comércio interno em Campo Grande, que prevalece até hoje em dia. Sem nunca perder a vocação para a agricultura e sendo de extrema importância para o país em um momento econômico mundial complicado, por conta da Segunda Grande Guerra, Campo Grande foi considerada uma grande região produtora de laranjas, o que lhe rendeu o apelido “Citrolândia”.
 
A grandiosa industrialização de regiões próximas como Bangu, por exemplo, surtiram algumas mudanças em Campo Grande. Algumas empresas se instalaram no bairro após essa onda industrial. Outro ponto histórico que marca o bairro é a presença de cristãos reformados, que deixaram a sua marca no bairro construindo muitas igrejas protestantes.

“Campo Grande sempre se desenvolveu mais individualmente, em relação ao restante da cidade. Por esse e outros motivos, em 1968, Francisco Negrão de Lima, então governador do estado da Guanabara, promulgou uma lei que reconhecia Campo Grande como cidade, não como bairro”, destacamos.

Entretanto, Campo Grande é tido como um bairro do Rio de Janeiro. Um bairro com muita história e importância para nós, cariocas. Apesar disso, Campo Grande ainda é tido como um bairro do Rio de Janeiro. Prefeitura do Rio de Janeiro e demais autoridades vamos reconhecer a cidade de Campo Grande.

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* Visita a sítios e CONHECENDO lugares históricos.
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*Guia Condutor credenciado INEA/Parque Estadual da Pedra Branca.
*Sorteio de brindes.

Maiores Informações:
RESERVAS e ORGANIZAÇÃO: Diego Carreiro
21 98156 5209 ZAP


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